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Trinta e sete milhões de pessoas vivem com HIV no mundo

No dia em que se comemora os 30 anos de luta contra a aids, 1º de dezembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que cerca de um milhão de pessoas morrem todos os anos por não saber que estavam contaminadas pelo HIV ou por começarem tarde demais o tratamento contra a doença.

Para o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o mundo percorreu um longo caminho nas últimas três décadas, mas a epidemia de infecções não terminou. A estimativa é de que 37 milhões de pessoas vivam com o vírus em todo o planeta, sendo que apenas 75% sabe de sua condição e 60% recebem tratamento.

Os dados mostram que cerca de 75% das novas infecções por HIV registradas fora da África subsaariana ocorre entre profissionais do sexo; homens que fazem sexo com homens; pessoas que usam drogas injetáveis; transgêneros; e presidiários, além dos parceiros sexuais de todos que integram o grupo.

Em ações com o tema "conheça seu status", promovidas pela OMS, as pessoas recebem orientação para o acesso aos exames laboratoriais, métodos de prevenção ao HIV, medicamentos antirretrovirais e serviços de saúde. A entidade pede ainda políticas públicas que promovam saúde para todos, com foco no combate à Aids e a doenças relacionadas, como tuberculose e hepatite.

Em risco


De acordo com a organização, podem estar em risco as pessoas que estiveram nas seguintes condições: mantiveram relação sexual sem o uso de preservativo; receberam transfusões de sangue de forma insegura; foram expostas a algum tipo de equipamento injetável contaminado, como agulhas.

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